Deveríamos ser auto-suficientes para que pudéssemos escolher tudo o que se atravessa no nosso caminho.
Pouparíamos definitivamente muito sofrimento e desgaste emocional.
Criamos ilusões ao ponto de nos afeiçoarmos a elas, chegando por vezes ao limite de as acalentar.
E no fim não encontramos nada mais do que a desilusão.
É insuportável a dor que provoca quando de repente temos que nos separar da ilusão que concebemos, voltando a fazer das tripas coração para purificar todas as artérias onde ela se instalou.
É o recomeço de tudo, das juras de não voltar a criar falsos intuitos, da incompreensão, do perfeito descontentamento.
"Nem tudo o que se parte, se volta a colar"
E no fim para tentar mudar tudo isto, há que lutar intensivamente para tentar mudar a ilusão, para assim ela se converter na realidade.
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