Poderia desenhar te o céu no peito, encher os muros da cidade com teu nome.
Poderia dar te as estrelas, roubar a lua ao céu para ti, escrever te mil poemas, citá-los cantando, quem sabe até sussurrando ao teu ouvido, talvez bem alto, do cimo de um arranha-céus para que todo o mundo oiça, para que toda a gente saiba que amor assim, é só meu e teu. Viraria o mundo do avesso, pintaria de azul a terra, de verde o céu, pois tudo eu posso amando assim deste jeito.
Roubaria a distância ao tempo, vendia pedaços da minha alma ao incerto só para em teus braços adormecer nesta noite, perder-me nesses recantos de teu rostos, de teu singelo e dourado corpo.
Criaria o infinito num beijo, despia minha alma e de mãos juntas, de braços alongados, a ti entregaria, não só alma, nem só o corpo, coração por inteiro, e todo este pequeno ser. Daria ao bonito o teu nome, porque tudo o que existe de bonito existe para ti. Se teus lábios pudesse beijar, se teu corpo pudesse abraçar, se teu toque pudesse ter, se esta noite te pudesse amar, nos teus abraços adormecer, tua presença sentir, e tua voz ouvir.
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